domingo, 25 de maio de 2014

1984 - George Orwell




Sinopse:

Mil novecentos e oitenta e quatro oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas. A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. O Big Brother já não é uma figura de estilo – converteu-se numa vulgaridade quotidiana.


Resenha:


Em 1984 temos um passado delineado e um futuro (apesar de a data ser antes da nossa atual) que apresenta diversas questões importantes que atacam o nosso presente! Um livro altamente reflexivo a meu ver e muito bem escrito. Foi minha primeira leitura do autor e posso dizer que me surpreendi por nunca ter lido nada dele antes!

Neste livro temos O Partido que manda em tudo e todos e o autor delineia de forma clara as diversas formas que o "governo" tem de influenciar e mandar no indivíduo sem que muitas vezes haja sequer um esforço por parte dos mesmo para não serem manipulados.
Eu poderia ficar horas escrevendo sobre esse livro, de verdade, pois como diz minha vó: "tem é pano pra manga" rs.. Mas vou me ater em algumas coisas que me marcaram durante o processo de leitura para não me tornar uma lunática e compulsiva defensora de direitos e ideais! rs

Esta é uma leitura forte e um clássico que deveria ser lido por todos nós pois acrescenta e muito, não é apenas uma leitura "divertida" ela nos faz desenvolver questionamentos sobre o que vivemos atualmente e etc.

Karini Lima

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Deus - segundo Spinoza

O DEUS DE SPINOZA.
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filósofo holandês que viveu em pleno séc. XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus falando com você".
"Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.
Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...
Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Para de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."

domingo, 27 de abril de 2014

A Rainha Do Castelo De Ar - Trilogia Millennium - Livro 3 - Stieg Larsson



Sinopse:

Último volume da trilogia Millennium, A Rainha do Castelo de Ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.

Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.



O que achei do que li:


Comecei o terceiro livro já com muita pena de acabar, porque já tinha lido que o autor só tinha escrito esses três livros e já tinha nos deixado. Órfãos da promessas de grandes obras. É uma pena que esse gênio tenha nos deixado, por que depois de 1800 páginas viradas, a sensação de quero mais é enorme.
Esse é um daqueles livros que nos ensinam, que nos fazem maior depois que terminamos, nem sei quantas lições tirei dali sem perceber.....uma pena que o Stieg esteja morto.

Comentário tirado de uma resenha do skoob:
"Fiquei sabendo que, na realidade, o planejado por Larsson, para a série eram 10 volumes. O quarto volume chegou a ser parcialmente escrito e há esboços do 5, 6 e 7 e o pai do escritor publicou os 3 primeiros volumes logo após a sua morte, na gana de ganhar os maiores lucros possíveis com o infortúnio."

Enfim, li o terceiro livro da trilogia em dois dias e a vontade de chorar era grande, não porque o livro fosse triste, muito pelo contrário,  o terceiro livro é um alívio para toda a raiva e frustração que sentimos no decorrer da história. Tive vontade de chorar porque gostaria muito que não fosse o final, o livro tem tudo para ter uma continuação o que iria acontecer se não fosse a morte precoce do autor.

p.s. - já reli a trilogia duas vezes, abraços e até a próxima.

Letícia Poles


A Menina Que Brincava Com Fogo - Trilogia Millennium - Livro 2 - Stieg Larsson



Sinopse:

"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.

A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.


O que achei do que li:

Não tem muito o que falar a não ser, corram ler, por favor, deixem-se tomar por Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. A Trilogia Millennium é tão perfeita que me faz pensar que você não é um leitor completo se ainda não a leu. 
Só um aviso, o segundo livro é melhor que o primeiro, mas não tem como entender a complexidade dos personagens começando com o segundo, tem que ler o primeiro. Então vamos lá, corram!!!!!!
Abraços e até a próxima

Letícia Poles

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres - Trilogia Millennium - Livro 1 - Stieg Larsson



Sinopse: 

Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente


O que achei do que li:

Li esse livro por indicação de uma amiga, cujos gostos combinam com os meus, ela só disse que era muito bom, mais nada, não fui atrás de resenha e etc, peguei o livro emprestado dela e li. Jesus, daí a descobrir que ele era parte de uma trilogia e ela não ter(rssss), e correr atrás para comprar, foi um pulo. 
Nunca havia lido um livro sueco na vida, e entrei em contato com ela através  de  uma obra-prima do gênero policial.
O romance é denso e longo, mas de uma forma diferente do que vemos nos comumentes livros americanos e ingleses. A narrativa é lenta, as coisas acontecem bem devagar, num ritmo bem cadenciado, que caiu como uma luva para o gênero. Isso não quer dizer que haja enrolação! É literatura bem feita, por um autor brilhante.
Há críticas importantes na obra, seja contra a violência cometida contra as mulheres ou contra a alienação causada pelo jornalisno econômico. Não vou falar muito do livro, porque senão vou dar spoiller e essa não é a minha idéia nos meus comentários. Só digo que leiam, se ainda não fizeram, corram atrás, porque vale a pena.
Uma pequena reflexão acerca do autor e minhas idéias sobre a escrita dele:
Descobri lendo muito, ao longo da vida que existem alguns tipos de escritores, um deles é aquele cujo exemplo  é Dan Brown, autores que "sabem escrever", tecnicamente falando, aqueles que sabem colocar suas idéias em ordem e elaboram uma boa trama no papel, e nós leitores mais atentos percebemos que as palavras foram medidas, as frases calculadas para se encaixarem em seus devidos lugares. Enfim, como já disse no meu comentário a respeito de 'Inferno" do Dan Brown, é aquele autor que achou a fórmula de escrever e vender e vai seguir assim.
Existem também aqueles autores que nasceram com "o dom" de escrever, fazem as palavras fluírem livremente, sem grandes regras, simplesmente sabem escrever e o fazem magnificamente. Posso citar sem correr riscos, uma autora que considero brilhante, que apesar de eu não gostar da maneira que ela perde tempo em descrever lugares, ela faz isso com tal maestria , que até eu tiro o chapéu para a qualidade da escrita, falo da Rosamunde Pilcher, autora de "Catadores de Conchas", um dos romances mais deliciosos de se ler, que tive o prazer de conhecer. 
Porque falei dos dois tipos, porque acho que Stieg Larsson, é uma mistura dos dois. Ele tem o "dom" e sabe escrever, talvez por sua carreira jornalística e envolvimento político em seu país(estou lendo a biografia dele).
Ah, sim e se até aqui ainda não chamei sua atenção para a Trilogia, leia para conhecer Lisbeth Salander, na minha humilde opinião uma criação à parte nessa trilogia. Uma personalidade conturbada, uma mente perturbada mas extremamente inteligente, Lisbeth talvez seja o maior mistério e o maior triunfo da Trilogia Millennium. 

Letícia Poles






sábado, 26 de abril de 2014

Príncipe Sombrio - Série Cárpatos 01 - Christine Feenhan



Sinopse: 

Mikhail Dubrinksy é o Príncipe dos Cárpatos, o líder de uma sábia e secreta raça ancestral que vive na noite. Tomado pelo desespero, com medo de nunca encontrar a companheira que iria salvá-lo da escuridão, a alma de Dubrinksy gritava na solidão. Até o dia em que uma bela voz, cheia de luz e amor, chegou a ele, atenuando sua dor e seu anseio. Raven Whitney possui poderes telepáticos e os utiliza na captura dos mais depravados serial-killers. Desde o momento que se conheceram, Raven e Mikhail foram incapazes de resistir ao desejo que faiscava entre eles. Mas forças sombrias tentarão destruir esse frágil amor. E mesmo que sobrevivam, como poderão - cárpato e humano construir um futuro juntos?

Resenha:

Venham comigo em um mundo interessante onde existem os Cárpatos, seres aparentemente humanos que residem na Romênia; eles possuem o dom de se transformarem em qualquer animal que desejarem, tem poderes telepáticos fantásticos comunicando-se com animais e humanos, chegando a controlar a mente deste último se assim desejarem. Alimentam-se de sangue e possuem intolerância ao sol, assim como os vampiros. Vampiros, nessa estória são os que se entregam ao prazer de matar seres humanos.

O protagonista principal Mikhail é extremamente assustador, possessivo, agressivo, autoritário.. isso me irritou tanto quanto me excitou! A mocinha do livro chama-se Raven (não gostei do nome), e é uma pessoa tão solitária quanto Mikhail, e eles se ligam por possuíram poderes telepáticos. Raven, quando criança era chamada de demônio por seu pai, pois ele não entendia esses poderes de Raven e até sua mãe tinha medo dela. Ela cresceu isolada, não podia tocar nas pessoas, pois sentia toda carga daquela pessoa o que lhe causava e ainda causa grandes dores. Ela vive mochilando pelo mundo e ajuda a policia a achar criminosos em potencial, aqueles bem doentios que cometem assassinatos em série! Após ajudar a policia em um caso, ela decide se isolar para se curar, pois quando usa seus poderes, fica debilitada, com dores é quando sua mente encontra-se com a de Mikhail e tudo começa.

Os Cárpatos estão passando por problemas, pois sua raça pode estar em extinção, uma vez que as mulheres estão escassas e as que têm não conseguem reproduzir-se, isso é uma semelhança gritante com a estória da Irmandade, pois eles passam pelo mesmo problema.

Os Cárpatos que não possuem companheiras não enxergam em cores e não sentem nada; por este motivo, muitos entram em pânico e são levados a acabarem com a própria vida ou se perdem no prazer de assassinar tornando-se vampiros, seres desprovidos de senso moral, discernimento entre o certo e o errado, esses só possuem um desejo. Matar, sangue!
A voz escura e aveludada dele era pura sedução,
o sorriso era abertamente sexual.
Raven sentiu aquele poder até os dedos dos pés.
O corpo dela ficou mole. líquido, em chamas.
Ela estava tão perto de Mikhail que se sentia parte dele,
cercada por ele, envlolta nele.
(pág.45)


O que achei:

Fiquei meio tonta no inicio da leitura, pois a interação entre os personagens principais acontece de maneira rápida e através da telepatia; por este motivo tive que ler e reler algumas vezes as primeiras páginas para me localizar e entender que o contato deles era telepático e não carne e osso. Ainda nas primeiras páginas fiquei meio confusa sem entender bem que tipo de ser são os Cárpatos, mas logo descobri. Mikhail, simplesmente se liga a Raven instantaneamente, com sentimento de posse, dizendo que ela é dele e que não pode ir embora e tal.. achei um pouco forçado d+, pois isso não acontece lá na página 200 e sim nas primeiras páginas.. mas não é que não seja bom.. é que estou mais acostumada com leituras que vão progredindo aos poucos..essa já é uma enxurrada de informações desde o início. Porém a trama em si demora um pouco a deslanchar, mas quando anda, impressiona pela dinâmica da estória, do romance em si, toda essa agressividade e possessividade dos Cárpatos é devido as cargas adquiridas ao longo dos anos, por viverem a beira da loucura e da solidão, por não existirem mulheres com as quais se ligarem, que sejam da mesma raça.

Os Cárpatos, assim, como em outras séries, ex. IAN, Senhores do Mundo Subterrâneo, são homens de uma única mulher! E sim. Será uma série onde teremos sequências de Cárpatos encontrando sua alma gêmea, e lutando contra o mal que os cerca e ameaça sua existência, mas cada estória tem suas particularidades, então não pense: "Ah.. mais um livro que se parece com tantos outros" esse tem seu desenrolar de acordo com a proposta que a autora sugere e não se perde; mantem um ritmo interessante que me deixou afim de ler os próximos.

Karini Lima


sexta-feira, 25 de abril de 2014

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald



Sinopse:

Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.


Resenha:

Este é um clássico, apesar de eu não ser muito adepta dos clássicos por conta de sua linguagem, gostei bastante da leitura de O Grande Gatsby! A história é rápida e o leitor não se cansa com as viradas de páginas! Rico em detalhes e muito bem talhado, O Grande Gatsby foi ganhando forma na minha imaginação e me consumindo de maneira que não pude deixar o livro até que tivesse terminado!

Nick Carraway é quem nos apresenta Jay Gatsby, um bilionário figurão conhecido por suas festas com muito álcool e jaz em plena Lei Seca. Gatsby, apesar de sua pompa e riqueza adquirida após a guerra, é um homem que não possui amigos e um tanto quanto reservado apesar de suas festas extravagantes. Isso sempre desperta a curiosidade das pessoas ao seu redor que adora especular a seu respeito, já que não o conhecem de fato! Isso é algo que intriga também quem está lendo a história, pois quando digo que há uma aura misteriosa a cerca de Jay, falo isso literalmente.. Nem mesmo nós temos ideia do que se trata o que torna o livro ainda mais interessante!

Jay é apaixonado por Dayse Buchanan, uma mulher que sempre viveu em berço de ouro e a quem conheceu quando ainda era apenas um soldado. Desde então o destino de ambos seguiu rumos diferentes, até que após cinco anos, se reencontram; porém Dayse está casada e não parece estar "afim" de Jay. Mesmo assim Jay acredita que Dayse o ama e que largará o marido por ele. Jay fantasia, inclusive, como Dayse irá se unir a ele novamente, como se a realidade que vemos não fosse à mesma que ele está vendo!


O livro inteiro é interessante, a sociedade que nos é apresentada, me faz perceber o quanto eles são fúteis e preocupados com coisas materiais e como as pessoas pertencentes a elas, mesmo com toda riqueza são desprovidas de amor, sinceridade, felicidades entre outras tantas coisas!  
O final de O Grande Gatsby, apesar de não ser feliz é simplesmente perfeito diante toda a história que nos foi apresentada; a meu ver, não poderia ter sido diferente! 

Fitzgerald é fantástico e adorei o livro que me foi presenteado; o indico até mesmo para aqueles que assim como eu, não curtem tanto os clássicos!  


Karini Lima