domingo, 25 de maio de 2014

1984 - George Orwell




Sinopse:

Mil novecentos e oitenta e quatro oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas. A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. O Big Brother já não é uma figura de estilo – converteu-se numa vulgaridade quotidiana.


Resenha:


Em 1984 temos um passado delineado e um futuro (apesar de a data ser antes da nossa atual) que apresenta diversas questões importantes que atacam o nosso presente! Um livro altamente reflexivo a meu ver e muito bem escrito. Foi minha primeira leitura do autor e posso dizer que me surpreendi por nunca ter lido nada dele antes!

Neste livro temos O Partido que manda em tudo e todos e o autor delineia de forma clara as diversas formas que o "governo" tem de influenciar e mandar no indivíduo sem que muitas vezes haja sequer um esforço por parte dos mesmo para não serem manipulados.
Eu poderia ficar horas escrevendo sobre esse livro, de verdade, pois como diz minha vó: "tem é pano pra manga" rs.. Mas vou me ater em algumas coisas que me marcaram durante o processo de leitura para não me tornar uma lunática e compulsiva defensora de direitos e ideais! rs

Esta é uma leitura forte e um clássico que deveria ser lido por todos nós pois acrescenta e muito, não é apenas uma leitura "divertida" ela nos faz desenvolver questionamentos sobre o que vivemos atualmente e etc.

Karini Lima

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Deus - segundo Spinoza

O DEUS DE SPINOZA.
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filósofo holandês que viveu em pleno séc. XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus falando com você".
"Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.
Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...
Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Para de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Para de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."

domingo, 27 de abril de 2014

A Rainha Do Castelo De Ar - Trilogia Millennium - Livro 3 - Stieg Larsson



Sinopse:

Último volume da trilogia Millennium, A Rainha do Castelo de Ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.

Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.



O que achei do que li:


Comecei o terceiro livro já com muita pena de acabar, porque já tinha lido que o autor só tinha escrito esses três livros e já tinha nos deixado. Órfãos da promessas de grandes obras. É uma pena que esse gênio tenha nos deixado, por que depois de 1800 páginas viradas, a sensação de quero mais é enorme.
Esse é um daqueles livros que nos ensinam, que nos fazem maior depois que terminamos, nem sei quantas lições tirei dali sem perceber.....uma pena que o Stieg esteja morto.

Comentário tirado de uma resenha do skoob:
"Fiquei sabendo que, na realidade, o planejado por Larsson, para a série eram 10 volumes. O quarto volume chegou a ser parcialmente escrito e há esboços do 5, 6 e 7 e o pai do escritor publicou os 3 primeiros volumes logo após a sua morte, na gana de ganhar os maiores lucros possíveis com o infortúnio."

Enfim, li o terceiro livro da trilogia em dois dias e a vontade de chorar era grande, não porque o livro fosse triste, muito pelo contrário,  o terceiro livro é um alívio para toda a raiva e frustração que sentimos no decorrer da história. Tive vontade de chorar porque gostaria muito que não fosse o final, o livro tem tudo para ter uma continuação o que iria acontecer se não fosse a morte precoce do autor.

p.s. - já reli a trilogia duas vezes, abraços e até a próxima.

Letícia Poles


A Menina Que Brincava Com Fogo - Trilogia Millennium - Livro 2 - Stieg Larsson



Sinopse:

"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.

A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.


O que achei do que li:

Não tem muito o que falar a não ser, corram ler, por favor, deixem-se tomar por Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. A Trilogia Millennium é tão perfeita que me faz pensar que você não é um leitor completo se ainda não a leu. 
Só um aviso, o segundo livro é melhor que o primeiro, mas não tem como entender a complexidade dos personagens começando com o segundo, tem que ler o primeiro. Então vamos lá, corram!!!!!!
Abraços e até a próxima

Letícia Poles

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres - Trilogia Millennium - Livro 1 - Stieg Larsson



Sinopse: 

Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.

Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente


O que achei do que li:

Li esse livro por indicação de uma amiga, cujos gostos combinam com os meus, ela só disse que era muito bom, mais nada, não fui atrás de resenha e etc, peguei o livro emprestado dela e li. Jesus, daí a descobrir que ele era parte de uma trilogia e ela não ter(rssss), e correr atrás para comprar, foi um pulo. 
Nunca havia lido um livro sueco na vida, e entrei em contato com ela através  de  uma obra-prima do gênero policial.
O romance é denso e longo, mas de uma forma diferente do que vemos nos comumentes livros americanos e ingleses. A narrativa é lenta, as coisas acontecem bem devagar, num ritmo bem cadenciado, que caiu como uma luva para o gênero. Isso não quer dizer que haja enrolação! É literatura bem feita, por um autor brilhante.
Há críticas importantes na obra, seja contra a violência cometida contra as mulheres ou contra a alienação causada pelo jornalisno econômico. Não vou falar muito do livro, porque senão vou dar spoiller e essa não é a minha idéia nos meus comentários. Só digo que leiam, se ainda não fizeram, corram atrás, porque vale a pena.
Uma pequena reflexão acerca do autor e minhas idéias sobre a escrita dele:
Descobri lendo muito, ao longo da vida que existem alguns tipos de escritores, um deles é aquele cujo exemplo  é Dan Brown, autores que "sabem escrever", tecnicamente falando, aqueles que sabem colocar suas idéias em ordem e elaboram uma boa trama no papel, e nós leitores mais atentos percebemos que as palavras foram medidas, as frases calculadas para se encaixarem em seus devidos lugares. Enfim, como já disse no meu comentário a respeito de 'Inferno" do Dan Brown, é aquele autor que achou a fórmula de escrever e vender e vai seguir assim.
Existem também aqueles autores que nasceram com "o dom" de escrever, fazem as palavras fluírem livremente, sem grandes regras, simplesmente sabem escrever e o fazem magnificamente. Posso citar sem correr riscos, uma autora que considero brilhante, que apesar de eu não gostar da maneira que ela perde tempo em descrever lugares, ela faz isso com tal maestria , que até eu tiro o chapéu para a qualidade da escrita, falo da Rosamunde Pilcher, autora de "Catadores de Conchas", um dos romances mais deliciosos de se ler, que tive o prazer de conhecer. 
Porque falei dos dois tipos, porque acho que Stieg Larsson, é uma mistura dos dois. Ele tem o "dom" e sabe escrever, talvez por sua carreira jornalística e envolvimento político em seu país(estou lendo a biografia dele).
Ah, sim e se até aqui ainda não chamei sua atenção para a Trilogia, leia para conhecer Lisbeth Salander, na minha humilde opinião uma criação à parte nessa trilogia. Uma personalidade conturbada, uma mente perturbada mas extremamente inteligente, Lisbeth talvez seja o maior mistério e o maior triunfo da Trilogia Millennium. 

Letícia Poles






sábado, 26 de abril de 2014

Príncipe Sombrio - Série Cárpatos 01 - Christine Feenhan



Sinopse: 

Mikhail Dubrinksy é o Príncipe dos Cárpatos, o líder de uma sábia e secreta raça ancestral que vive na noite. Tomado pelo desespero, com medo de nunca encontrar a companheira que iria salvá-lo da escuridão, a alma de Dubrinksy gritava na solidão. Até o dia em que uma bela voz, cheia de luz e amor, chegou a ele, atenuando sua dor e seu anseio. Raven Whitney possui poderes telepáticos e os utiliza na captura dos mais depravados serial-killers. Desde o momento que se conheceram, Raven e Mikhail foram incapazes de resistir ao desejo que faiscava entre eles. Mas forças sombrias tentarão destruir esse frágil amor. E mesmo que sobrevivam, como poderão - cárpato e humano construir um futuro juntos?

Resenha:

Venham comigo em um mundo interessante onde existem os Cárpatos, seres aparentemente humanos que residem na Romênia; eles possuem o dom de se transformarem em qualquer animal que desejarem, tem poderes telepáticos fantásticos comunicando-se com animais e humanos, chegando a controlar a mente deste último se assim desejarem. Alimentam-se de sangue e possuem intolerância ao sol, assim como os vampiros. Vampiros, nessa estória são os que se entregam ao prazer de matar seres humanos.

O protagonista principal Mikhail é extremamente assustador, possessivo, agressivo, autoritário.. isso me irritou tanto quanto me excitou! A mocinha do livro chama-se Raven (não gostei do nome), e é uma pessoa tão solitária quanto Mikhail, e eles se ligam por possuíram poderes telepáticos. Raven, quando criança era chamada de demônio por seu pai, pois ele não entendia esses poderes de Raven e até sua mãe tinha medo dela. Ela cresceu isolada, não podia tocar nas pessoas, pois sentia toda carga daquela pessoa o que lhe causava e ainda causa grandes dores. Ela vive mochilando pelo mundo e ajuda a policia a achar criminosos em potencial, aqueles bem doentios que cometem assassinatos em série! Após ajudar a policia em um caso, ela decide se isolar para se curar, pois quando usa seus poderes, fica debilitada, com dores é quando sua mente encontra-se com a de Mikhail e tudo começa.

Os Cárpatos estão passando por problemas, pois sua raça pode estar em extinção, uma vez que as mulheres estão escassas e as que têm não conseguem reproduzir-se, isso é uma semelhança gritante com a estória da Irmandade, pois eles passam pelo mesmo problema.

Os Cárpatos que não possuem companheiras não enxergam em cores e não sentem nada; por este motivo, muitos entram em pânico e são levados a acabarem com a própria vida ou se perdem no prazer de assassinar tornando-se vampiros, seres desprovidos de senso moral, discernimento entre o certo e o errado, esses só possuem um desejo. Matar, sangue!
A voz escura e aveludada dele era pura sedução,
o sorriso era abertamente sexual.
Raven sentiu aquele poder até os dedos dos pés.
O corpo dela ficou mole. líquido, em chamas.
Ela estava tão perto de Mikhail que se sentia parte dele,
cercada por ele, envlolta nele.
(pág.45)


O que achei:

Fiquei meio tonta no inicio da leitura, pois a interação entre os personagens principais acontece de maneira rápida e através da telepatia; por este motivo tive que ler e reler algumas vezes as primeiras páginas para me localizar e entender que o contato deles era telepático e não carne e osso. Ainda nas primeiras páginas fiquei meio confusa sem entender bem que tipo de ser são os Cárpatos, mas logo descobri. Mikhail, simplesmente se liga a Raven instantaneamente, com sentimento de posse, dizendo que ela é dele e que não pode ir embora e tal.. achei um pouco forçado d+, pois isso não acontece lá na página 200 e sim nas primeiras páginas.. mas não é que não seja bom.. é que estou mais acostumada com leituras que vão progredindo aos poucos..essa já é uma enxurrada de informações desde o início. Porém a trama em si demora um pouco a deslanchar, mas quando anda, impressiona pela dinâmica da estória, do romance em si, toda essa agressividade e possessividade dos Cárpatos é devido as cargas adquiridas ao longo dos anos, por viverem a beira da loucura e da solidão, por não existirem mulheres com as quais se ligarem, que sejam da mesma raça.

Os Cárpatos, assim, como em outras séries, ex. IAN, Senhores do Mundo Subterrâneo, são homens de uma única mulher! E sim. Será uma série onde teremos sequências de Cárpatos encontrando sua alma gêmea, e lutando contra o mal que os cerca e ameaça sua existência, mas cada estória tem suas particularidades, então não pense: "Ah.. mais um livro que se parece com tantos outros" esse tem seu desenrolar de acordo com a proposta que a autora sugere e não se perde; mantem um ritmo interessante que me deixou afim de ler os próximos.

Karini Lima


sexta-feira, 25 de abril de 2014

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald



Sinopse:

Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.


Resenha:

Este é um clássico, apesar de eu não ser muito adepta dos clássicos por conta de sua linguagem, gostei bastante da leitura de O Grande Gatsby! A história é rápida e o leitor não se cansa com as viradas de páginas! Rico em detalhes e muito bem talhado, O Grande Gatsby foi ganhando forma na minha imaginação e me consumindo de maneira que não pude deixar o livro até que tivesse terminado!

Nick Carraway é quem nos apresenta Jay Gatsby, um bilionário figurão conhecido por suas festas com muito álcool e jaz em plena Lei Seca. Gatsby, apesar de sua pompa e riqueza adquirida após a guerra, é um homem que não possui amigos e um tanto quanto reservado apesar de suas festas extravagantes. Isso sempre desperta a curiosidade das pessoas ao seu redor que adora especular a seu respeito, já que não o conhecem de fato! Isso é algo que intriga também quem está lendo a história, pois quando digo que há uma aura misteriosa a cerca de Jay, falo isso literalmente.. Nem mesmo nós temos ideia do que se trata o que torna o livro ainda mais interessante!

Jay é apaixonado por Dayse Buchanan, uma mulher que sempre viveu em berço de ouro e a quem conheceu quando ainda era apenas um soldado. Desde então o destino de ambos seguiu rumos diferentes, até que após cinco anos, se reencontram; porém Dayse está casada e não parece estar "afim" de Jay. Mesmo assim Jay acredita que Dayse o ama e que largará o marido por ele. Jay fantasia, inclusive, como Dayse irá se unir a ele novamente, como se a realidade que vemos não fosse à mesma que ele está vendo!


O livro inteiro é interessante, a sociedade que nos é apresentada, me faz perceber o quanto eles são fúteis e preocupados com coisas materiais e como as pessoas pertencentes a elas, mesmo com toda riqueza são desprovidas de amor, sinceridade, felicidades entre outras tantas coisas!  
O final de O Grande Gatsby, apesar de não ser feliz é simplesmente perfeito diante toda a história que nos foi apresentada; a meu ver, não poderia ter sido diferente! 

Fitzgerald é fantástico e adorei o livro que me foi presenteado; o indico até mesmo para aqueles que assim como eu, não curtem tanto os clássicos!  


Karini Lima

Mundo de Tinta - Cornelia Funke - Trilogia


Sinopse:

Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição.

É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração De Tinta". Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de "Coração De Tinta" um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.



Resenha:

Cornélia tem um jeito de escrever que me encanta completamente!
Sou apaixonada pelos livros dela e Coração de Tinta é mais um livro desses para guardar na minha estante e passar para os meus filhos!

O livro tem uma diagramação perfeita com ilustrações ao longo da história. Cada capítulo começa com a citação de um livro e achei isso muito bacana, já que Coração de Tinta é um livro que fala de outros livros, criando a ideia de que os personagens e enredos narrados nesses livros saltam pelas páginas ganhando vida e criando a história de Coração de Tinta.

Em Coração de Tinta conheceremos Meggie, que tem apenas doze anos e vive com seu pai a quem chama carinhosamente de Mo. 

Quando Mo conta histórias, algo mágico e assustador acontece, os personagens tomam o lugar de pessoas do mundo real e vice e versa; foi assim que  a mãe de Maggie desapareceu indo parar em algum lugar no mundo dos contos. Por este motivo, Mo jamais lê em voz alta. Maggie não conhece o verdadeiro motivo de seu pai, não querer ler em voz alta. Ele simplesmente diz que não gosta e pede que ela leia sozinha.

Em uma noite um homem, cujo nome nada comum é Dedo Empoeirado, aparece na casa de Mo e lhe conta que Capricórnio está atrás de um livro que está em seu poder. Mo, pega Maggie e sem dar-lhe maiores detalhes foge rumo a maior aventura de suas vidas!

É impossível não se apaixonar pela história e não se sentir sugado para dentro do enredo de Cornélia Funke. Ela consegue deixar o leitor completamente embasbacado com sua criatividade e desenvoltura!

Eu adorei a história. Há muito tempo havia assistido ao filme, e agora pude ler a obra e fiquei ainda mais fascinada que antes!

Tem livros que mesmo sendo voltado para um público mais jovem, encanta igualmente os adultos! Recomendo!  





Sinopse:

"Sangue De Tinta" dá seguimento à aventura de Meggie e seu pai, Mo, um encadernador de livros que tem o estranho dom de dar vida às palavras dos livros que lê em voz alta, fazendo seres das histórias surgirem à sua frente como que por mágica. No primeiro volume da trilogia "Mundo De Tinta", a língua encantada de Mo traz à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração De Tinta", e acaba mandando para dentro da trama a mãe da menina.
Agora, neste segundo episódio, Meggie dá um jeito de entrar ela mesma no mundo fictício de Coração de tinta, onde tem o prazer de encontrar fadas, príncipes e saltimbancos que dançam com o fogo; e o sofrimento de acompanhar as artimanhas de vilões cruéis e sem misericórdia. Uma jornada sombria, repleta de fantasia e aventura.

Resenha:

Sangue de Tinta é o segundo volume da trilogia Mundo de Tinta da autora Cornelia Funke.
Venham comigo e conheçam um pouco mais dessa trilogia que irá te encantar!

Novas aventuras serão vividas em Sangue de tinta e o leitor irá se ver ainda mais envolvido nesse mundo encantado criado pela autora Cornelia Funke.
Nesse volume conheceremos Orfeu um leitor sagaz que conseguirá o inimaginável que é enviar Dedo Empoeirado de volta para seu mundo, só que ele não envia Farid, o mesmo sente-se desolado. Em dado momento ele encontra Basta que está mancomunado com Orfeu e pretende ser enviado para casa também. Farid precisa dar um jeito de avisar a Dedo Empoeirado, só que a única maneira de avisá-lo seria fazendo parte da história. A única pessoa que pode procurar é Mo, que tem o Dom de levá-lo para o Mundo de Tinta. Só que quem irá ajudá-lo será Meggie e ela também irá junto! 

A diagramação e capa estão impecáveis. A história é incrível.. De uma imaginação fora do comum! Cornelia tem um jeito de escrever que me seduz totalmente! Simplesmente amo!
E claro que recomendo o livro!
Leiam!  



Sinopse:

"Mundo De Tinta" é um universo onde ficção e realidade se confundem e também o nome da trilogia iniciada com o best-seller "Coração De Tinta", seguida de "Sangue De Tinta" e que chega agora ao fim com "Morte De Tinta". Nesse universo, um “língua encantada” é alguém que, ao ler uma história em voz alta, tem o poder de trazer o mundo dos livros para a realidade, assim como viajar ele mesmo, e levar quem estiver por perto, para o mundo fantástico da palavra escrita. É o que aconteceu com Mo, um encadernador de livros, e sua família, quando um dia, ao ler em voz alta seu livro favorito - Coração De Tinta -, ele manda a mulher para o mundo da ficção, trazendo em seu lugar alguns vilões da trama. Mo e sua filha Meggie acabaram transitando entre essa fronteira; viveram um bocado de aventuras nessas viagens e conheceram milhares de personagens incríveis - muitos deles malvados até a alma. Desta vez, com a ajuda de Dedo Empoeirado, Farid, Resa e Violante, Mo enfrenta o mais terrível de todos os vilões, o Cabeça de Víbora, numa batalha final, de vida ou morte. Mas, antes dela, personagens já conhecidos dos livros anteriores vivem suas aventuras. Fenoglio, o autor de Coração de tinta, tem que combater Orfeu, plagiador que se utiliza de passagens de seu livro para reescrever e manipular a história. Meggie, ao se apaixonar por Farid, se depara com as alegrias e decepções do primeiro amor. Resa, mãe de Meggie, traz em seu ventre um novo herdeiro. E Mortimer, nosso herói, que no Mundo de tinta assume a personalidade do Gaio, espécie de Robin Hood, tem que lutar contra o próprio personagem que interpreta, já que pouco a pouco começa a se confundir com ele e a se esquecer de quem é no mundo real. 


Resenha:

Este é o último volume da trilogia Mundo de Tinta, a leitura dessa trilogia foi simplesmente fantástica e me agradou muito.. repleto de altos e baixos e vilões para todos os gostos, Cornelia conseguiu criar uma história incrível e interessante!

Em Morte de Tinta Mo irá lutar contra o Ladrão Gaio, personagem criado por Fenóglio. É como se Mo fosse contagiado pelo que está se passando ao redor, pois vamos percebendo mudanças incorporando o personagem das canções de Menestréis. Ele está ficando cruel, matar tornou-se algo fácil para ele e seu instrumento é uma espadaMeg terá de enfrentar a mudança de seu pai e, além disso, enfrentará questões próprias que poderá abalar suas estruturas!

Adorei a diagramação da obra, bem como a revisão que está muito bem feita.
Recomendo a trilogia aos amantes do gênero!

Karini Lima


Como Eu era antes de Você - Jojo Moyes



Sinopse:


Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.


Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.



Resenha:




Como eu era antes de você me fez ter um misto de sentimentos que variavam a todo instante e só o que posso concluir é que o livro é: Comovente, intenso, triste, adorável, tocante.. Umas das histórias de amor, vida, família que mais gostei de ler! Estou até agora sem ar, pensando em cada página que virei e torci por Will, por Lou e quantas vezes me emocionei e inclusive me identifiquei com o sentimento de Camilla mãe de Will! Ler Como eu era antes de você, foi uma experiência maravilhosa e certamente esse livro ficará marcado em minhas lembranças! Obrigada Jojo Moyes e Intrínseca pela oportunidade de voar pelo mundo dos personagens e me emocionar com esta linda história!

Lou é diferente das mulheres da sua idade, ela se veste de forma singular e até bizarra e em vários momentos arranca risadas de seus próprios familiares que parecem não dar muito por ela, pois Lou não tem ambição na vida e parece que vive suspensa, em um mundo paralelo as demais pessoas. Ela mora com os pais em um quartinho que ao esticar os braços consegue tocar as paredes e sem qualquer circulação de ar, já que teve de ceder seu quarto para o seu avô que sofreu um derrame e sua irritante irmã Treen ficou com o outro quarto já que fez o favor de engravidar do Thomas e ser mãe solteira.
Sua família está passando por uma situação financeira delicada e o emprego no café é uma ajuda enorme para seus pais. Além disso, namora com Patrick há quase 7 anos, um homem estranhamente obcecado por maratonas e exercícios, tanto que chega a dar nos nervos. Eles não parecem ter muito em comum, mas vivem acomodados em sua zona de conforto e se relacionam de forma quase fria para um casal de namorados.

Quando Lou perde o emprego no café onde já trabalhava a 6 longos anos, se vê perdida, sem saber o que fazer só o que pensa é que precisa arrumar um emprego o quanto antes, pois a pressão de sua família depender de seu dinheiro a está sufocando. Com isso após algumas tentativas frustradas de se encaixar em algo que possa fazer, ela consegue uma entrevista na Granta House, onde deverá atuar como cuidadora de um tetraplégico. Isso a assusta muito de início, pois não se imagina limpando um velho ou dando-lhe de comer na boca, mas como o salário oferecido é bem acima da média, Louisa vai à entrevista e se surpreende ao conseguir o emprego.

Ao começar a trabalhar quase surta, pois Will o cara a quem deve ajudar, é insuportável e ela quase desiste do emprego, porém devido às pressões de sua família vai levando o trabalho como pode.
Aos poucos, Lou, com todo seu jeito engraçado e descontraído consegue adentrar o mundo de Will e o faz ter os melhores 6 meses que poderia ter tido depois do acidente que o tornou inválido. 
Lou descobre que Will tentou se matar e que seu contrato de trabalho é de 6 meses, porque ao final desse tempo Will pretende ir para a Dignitas na Suíça para morrer. Sua mãe, apesar de aparentar frieza está sofrendo muito com toda a situação e mesmo sem gostar muito de Lou, por estar fora dos padrões da normalidade, com seu jeito singular, vê nela a única esperança para que seu filho desista de morrer.

Ao descobrir sobre os planos de Will, Lou pensa em desistir, pois se sente enganada, como se estivesse ali apenas como baba para que ele não se mate antes do tempo. Porém ela vê a possibilidade de fazer algo importante, algo que possa mudar a vida de alguém e com determinação começa a traçar planos para mostrar a Will que vale a pena continuar vivendo, mesmo que dependa de outra pessoa o tempo inteiro. O que Lou não contava é que Will também mudaria sua vida para sempre!

Uma história de amor linda, de compaixão, amizade, limites que vai mexer com o coração de vocês, assim como mexeu com o meu!

Apesar de Will ser um cara muitas vezes irritante e grosseiro, seus motivos podem ser compreendidos ao longo da história, pois percebemos que ele, ao contrário de Lou, era um cara ativo, cheio de ambições, que aproveitava a vida da melhor maneira que podia.. E estar preso em uma cadeira de rodas sem movimentos do pescoço para baixo o aprisiona mais do que qualquer um poderia imaginar!

Lou é alegre, descontraída, com um gosto para roupas um tanto quanto peculiar e parece que não espera muito da vida. Não sabe o que quer e nem mesmo o que sente exatamente por seu namorado. 

Aos poucos Lou vai se envolvendo mais e mais com Will, ao ponto que em dado momento descobre que o ama. E Will vê em Lou alguém cheia de vida e potencial que só precisa de um empurrão para viver, conquistar e ousar..

A preocupação de Lou com Will e a maneira como a rotina deixou de ser tão cruel e tornou-se natural entre os dois é tocante. Quando Lou se declara para Will, dizendo que o ama e tudo que sonha em ter com ele no futuro e ele diz a ela como se sente e o que gostaria de fazer com ela se não estivesse na cadeira de rodas é lindo e triste! Chorei! Sim.. Eu chorei e fiquei triste e pensando em como algumas vezes a vida é injusta; porém mais tarde ainda lendo Como eu era antes de você, também tive certeza que nada acontece sem que seja da vontade de Deus, tudo tem um propósito. 
Lou deu os 6 meses mais suportáveis que Will poderia ter e mostrou a ele que poderia ser amado; assim como Will deu um novo sentido a vida de Lou, lhe mostrando que o amor não vê cor, deficiência, religião ou qualquer coisa assim.. Que o amor simplesmente acontece e te transforma e te faz querer ser melhor a cada dia. Will mostrou um novo mundo que Lou jamais se imaginou e possibilitou que ela pensasse por ela mesma.. Que ousasse sonhar com o que quer para seu futuro ao invés de se contentar com o que a vida lhe dá..

Entendo completamente o final do livro, queria que tivesse sido diferente, mas entendo! 
Esse é o tipo de amor puro e que realmente só pensa em ver o bem do outro ao invés de suas próprias necessidades!

Lindo, lindo e triste!



Eu recomendo o livro para quem não tem medo de se emocionar!


Karini Lima - nova colaboradora do blog
Também resenha para os blogs Mix Literário e Acordei com Vontade de Ler

Dica - Música - David Garrett - AIR (Johann Sebastian Bach).