segunda-feira, 24 de junho de 2013

Lauren Oliver - Delírio

Me julguem, mas esse foi um livro que comprei pela capa(rssss)




Sinopse Skoob:

Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança.
Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.

O que achei do que li:

Ao ler o livro me surpreendi, por acreditava que ao passarem pela intervenção as pessoas ficavam livres apena do “amor de casal” — na falta de expressão melhor —, mas não! Quem é curado se torna uma pessoa indiferente em relação a todo e qualquer tipo de amor. São frias com seus pais, filhos, irmãos, amigos. São transformadas em pessoas “ocas”.
Esse lance de o governo ter poder de controlar as pessoas, o que elas devem e não devem fazer, se intrometendo em suas vidas da forma mais invasiva e cruel possível é uma ideia que me deixa sem paciência.
 E outra coisa que me deixou maluca da vida: Como pode uma pessoa não ter sentimentos, gerar e criar um filho sem amá-lo, ter um relacionamento com uma pessoa por quem você não sente nada (e olha que nem é questão de golpe ou coisa do tipo, já que isso não existe nessa sociedade), tratar todas as pessoas que você conhece com indiferença, como se nunca tivessem tido uma história ou amizade, e isso porque o simples fato de demonstrar qualquer afeição por alguém é considerado um crime... Nossa... isso é uma loucura sem tamanho! Não consigo imaginar um mundo assim, sinceramente.

 Mas enfim, a história simplesmente não me surpreendeu, não me prendeu de maneira que eu ficasse empolgada. Não vou ler a continuação.
Até a próxima

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